sábado, outubro 04, 2003

Bolachinhas e terramotos

Esta "notícia" que o Público nos deu a conhecer na passada sexta feira, foi-me enviada pelo Rui MCB, do Adufe. Desde já, o meu obrigado!
E aqui está ela, na íntegra.

"Aquela particularidade irritante que as bolachas têm de se partir no pacote ou quando estamos a tentar saboreá-las deve-se ao modo como arrefecem depois de feitas, descobriu, após um apurado estudo científico, uma equipa da Universidade de Loughborough, em Inglaterra. À medida que as bolachinhas vão arrefecendo, a massa expande-se do centro para as extremidades. O enfraquecido centro da bolacha e as extremidades subitamente expandidas criam uma tensão que faz com que se possam desfazer em pedaços com muita facilidade, explicou na "Nature" um dos autores do estudo, Qasim Saleem, que estudou o efeito de aquecimento e arrefecimento por meio de feixes laser. O problema agrava-se nas bolachas de baixas calorias e de baixo teor de açúcar. O estudo, que parece que não tem mais nenhuma implicação senão evitar as migalhas no chão ou dentro da chávena de leite ou de chá, pode muito bem ajudar os geofísicos que estudam terramotos a prever movimentos súbitos da crosta terrestre. O segredo está em controlar o arrefecimento para provocar a mínima pressão e evitar que a bolacha, ou, noutras dimensões, a crosta terrestre, estale".

Alguém quer uma bolachinha?